Outra medida é a implantação de detectores de matéria orgânica para o controle de bagagens e passageiros, nos aeroportos. Isso porque o vírus sobrevive por mais tempo dentro de matéria orgânica, como fezes de aves. A previsão é de que esses aparelhos estejam instalados até junho. "Iremos aumentar também de dois para seis o número de veterinários presentes nos aeroportos, por meio de remanejamento", afirma Dimarzio.
Há ainda um plano de contingência — para o caso da doença entrar no país. Segundo o gerente do Programa Nacional de Sanidade Avícula, Egon Vieira, a primeira medida, em caso de surto da doença, é a interdição de propriedades e suspensão do trânsito de pessoas e animais no local de foco.
O ministério quer também aumentar o número de laboratórios credenciados para a realização do diagnóstico sorológico do vírus. Atualmente, o Brasil tem dois laboratórios capacitados para diagnosticar a doença. Outra medida é adequar o laboratório Lara, em Campinas, interior de São Paulo, para a produção de antígenos para o diagnóstico. Para isso, serão importados os 15 subtipos do vírus, com o objetivo de produzir os antígenos e soros específicos utilizados no diagnóstico.
No próximo dia 19, 250 técnicos serão treinados, em Campinas, para identificar a doença. O Ministério pretende também divulgar material informativo sobre a 'gripe do frango' para a população e cadeia produtiva.
Com Agência Brasil
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