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Kassab defende uso restrito de passagens
03/05/2009 | 07:29
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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), defendeu sábado que o uso de passagens aéreas por deputados federais seja restrito ao trabalho do parlamentar e que casos excepcionais tenham o aval da Mesa Diretora da Câmara.

"No fundo é uma questão de mais transparência e mais organização, com a divulgação pela internet, que no dia de hoje nos permite ter mais transparência", afirmou o prefeito.

Kassab evitou polemizar sobre as declarações feitas sexta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou, no Rio de Janeiro, ser favorável ao uso de passagem (leia reportagem nesta página). O prefeito avaliou que excessos e irregularidades no uso de passagens aéreas por parlamentares prejudicaram a imagem da Câmara e negou que tenha utilizado de passagens para outros fins quando foi deputado, durante dois mandatos.

Sucessão - Ao visitar sábado a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), Kassab comentou ainda sobre o processo de sucessão federal e estadual em 2010. Quanto à sucessão de Lula, o prefeito reafirmou que a posição do seu partido, o Democratas, é pela manutenção do apoio ao PSDB e que se os tucanos tiverem uma chapa composta pelos governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, o apoio seguiria.

"Se for necessário para a manutenção da aliança e para o fortalecimento dela que o Democratas abra mão da vice-presidência, nós abriremos", afirmou Kassab, que reafirmou sua preferência por Serra como candidato a presidente. "Todos sabem, eu defendo que seja o governador José Serra, mas acredito que o Aécio um dia também será presidente", completou.

Na sucessão paulista, quando indagado quem o Democratas apoiaria entre os tucanos Geraldo Alckmin e Aloysio Nunes Ferreira, Kassab desconversou.

"O entendimento do Democratas é que só a partir de janeiro do ano que vem iremos discutir isso e que o governador José Serra vai coordenar os entendimentos para a manutenção da aliança e a definição do candidato. Portanto, não vamos nos manifestar até lá", afirmou.




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