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Compra para os pais fica para a véspera
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
08/08/2010 | 07:20
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Edmilson Magalhães/DGABC


O movimento nos corredores dos shoppings da região foi grande ontem. E as filas dos estacionamentos eram extensas. Característica comum dos brasileiros, a véspera do Dia dos País foi a data certa, em cima da hora, para procurar os presentes. Mas alguns segmentos tiveram destaque em vendas, como os comércios de perfumaria, eletrônicos e calçados.

Em um shopping em Mauá, Maria Heloisa da Silva Matrone, proprietária de uma loja de perfumaria e higiene, sorria à toa. Seu estoque segmentado de kits para os pais, cuja quantidade armazenada foi maior do que o normal, estava esgotada à tarde. "As pessoas começaram a pesquisar os preços na quinta-feira. Mas o movimento começou a aumentar na noite de ontem (sexta-feira)", contou a empresária.

Maria acrescentou que a média de vendas de ontem em seu estabelecimento estava, até por volta das 16h, 30% superior em comparação aos dias normais.

SERVIÇO

Enquanto alguns compravam sapatos, outros iam em busca de aparelhos eletrônicos, coordenadora de uma loja multissegmentada do shopping em Mauá Maria Helena disse que o sucesso foi outro. "Muita gente veio nos procurar para os serviços de estampa de camiseta, canecas e outros itens para presentear os pais". Ela afirmou que as vendas, de forma geral, subiram. "Mas as estampas estão dando melhor resultado."

CRIANÇAS

Em um shopping em Santo André os comércios de calçados e eletrônicos eram os mais populosos, tendo em vista que muitas pessoas procuravam presentes sem tê-lo em mente. "Estou procurando um para o meu pai, porém não achei nada atraente. Mas saio daqui com algo", afirmou o operador de máquina Anderson Fernando Pereira.

Morador de Rio Grande da Serra, Pereira procurava um produto para seu pai, acompanhado dos dois filhos e da esposa. "E eles já estão dizendo: compra isso pai", brincou, afirmando que sempre adquire algo para as crianças.

A dona de casa mauaense Nilda Ribeiro levou sua filha Bianca Ribeiro para opinar na escolha do presente ao marido. "Ele não sabe que nós viemos", contou. Ela disse que o objetivo não era gastar muito com o presente e que pretendia levar roupa.

O ajudante Bruno Caique dos Santos, morador de Mauá, foi junto com a mãe e a irmã para comprar algo para o pai. "Vamos escolher algo que combina com ele", explicou.




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