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Uma equipe de pesquisadores dirigidos por Benoist Schaal estudou a maneira pela qual 24 recém-nascidos reagiam ao anis que as mães haviam consumido durante a gravidez, assinala o semanário britânico New Scientist.
Os bebês, divididos em dois grupos, foram expostos ao odor do anis imediatamente depois do nascimento e quatro dias depois, para se apreciar a atração ou aversão que o cheiro lhes provocava, explicaram os pesquisadores à revista especializada Chemical Senses.
Os filhos das mulheres que consumiram anis durante a gravidez manifestaram gosto pelo cheiro, enquanto aqueles cujas mães não o consumiram mostraram rejeição ou um comportamento neutro, nem de gosto nem de asco.
Este estudo traz uma primeira prova clara de que as mães influem nas preferências dos bebês por certos odores, estimam os pesquisadores.
Segundo eles, estes resultados podem afetar o estudo da dependência a certos produtos que se pode formar nos bebês antes do nascimento.
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