Ele alertou, no entanto, que isso não significa esquecer a necessidade de alterações estruturais no modelo previdenciário “para valer daqui 30 ou 40 anos”, porque a população brasileira está envelhecendo. “A situação hoje é mais favorável e pode até melhorar, mas nas próximas décadas o atual modelo pode não ser sustentável tendo em vista a transição demográfica”, afirmou.
Além disso, lembrou que os novos contribuintes de hoje serão os aposentados e pensionistas de amanhã. Por isso, o aumento da formalização, por si só, não resolve os problemas fiscais da Previdência. A aposta do governo é que a arrecadação continuará em alta neste e no próximo ano. No Orçamento de 2008, a projeção oficial é que o déficit do INSS será de R$ 41,6 bilhões. Se isso se confirmar, será a primeira vez em dez anos que o resultado negativo de um ano será menor que o do ano anterior.
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