Atualmente, a Prefeitura possui 23 ambulâncias e oito carros funerários para cerca de 800 mil habitantes.
Membro da bancada do prefeito William Dib (PSB), o vereador Osvaldo Camargo (PL) foi o parlamentar que manifestou maior insatisfação com o anúncio do secretário. “Sou absolutamente contra essa terceirização. Veja o que já aconteceu com Santo André”, disse o parlamentar, fazendo menção aos problemas com a empresa Hold CML Saúde Delivery na cidade vizinha. “O serviço de ambulância e carro funerário em São Bernardo não dá prejuízo”, afirmou o vereador. Camargo também criticou a falta de discussão do assunto na Câmara. “Isso é um assunto que deveria ser discutido com os representantes da população, que são os vereadores”.
O vereador Hirouki Minami (PSDB), também da bancada governista, disse que não tem “nenhuma opinião, nem contra nem a favor”. “Não tenho nenhuma opinião formada se (o serviço) deve ser municipal ou terceirizado. O que precisa é garantir que o cidadão tenha um bom serviço, pois quem pede ambulância precisa do atendimento naquele momento.” Minami, porém, não concorda com a postura do secretário em não remeter o assunto à apreciação em plenário.
O líder do governo, vereador Ramos de Oliveira (PPS), disse que não queria manifestar opinião antes de conversar com Gilberto Frigo. Outro vereador do governo, José Walter Tavares (PL), também preferiu não opinar. “No momento prefiro aguardar antes de emitir uma opinião”, disse o ex-presidente da Câmara.
O vereador Tunico Vieira (PMDB) acredita que o procedimento adotado por Frigo é normal. “O serviço funerário é deficiente, a frota é antiga e a demanda é muito maior que a oferta de carros hoje. Em relação a opção de fazer o edital, isso cabe à administração. O serviço pode ser bem prestado pela administração pública ou pode funcionar bem, sendo terceirizado. O que a gente não pode aceitar é que a má administração um serviço seja motivo para terceirizar ou trazer de volta para a administração.”
O líder da oposição, Tião Mateus (PT), acha que a terceirização fará piorar o serviço de ambulâncias e carros funerários. “Em São Bernardo há uma dificuldade para as pessoas fazerem velório porque só há uma funerária”, avaliou.
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