Na União Européia (UE), há lugar "para quatro ou cinco companhias internacionais, assim como um conjunto de companhias regionais", disse a comissária em uma entrevista concedida nesta quarta-feira ao jornal Libération.
"Não devemos nos enganar: o transporte aéreo já tinha grandes problemas antes dos atentados. Várias companhias estavam em péssimo estado. O 11 de setembro simplesmente acelerou o processo. O céu europeu deveria ter-se reestruturado há tempo. Agora é algo de emergência", adiantou Loyola de Palacio.
A comissária atribuiu parte desse atraso nas reestruturações aos acordos bilaterais "Open Space" (céus abertos) entre os países europeus e os Estados Unidos, que "limitam as possibilidades de fusão-compra, já que isso provocaria diretamente uma perda de direitos de aterrissagem nos Estados Unidos".
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