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Marinho minimiza Lei Específica da Billings
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
14/03/2010 | 08:37
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Ricardo Trida/DGABC


Duas horas de homenagens, cantoria do vice-prefeito Frank Aguiar (PTB), ataques às gestões anteriores e, principalmente, tentativa de esconder a importância da Lei Específica da Billings na urbanização do Alvarenga, em São Bernardo. Assim foi o evento organizado pelo prefeito Luiz Marinho (PT) e integrantes do governo federal para a assinatura da ordem de execução das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no bairro, ontem pela manhã, na Associação Esportiva Jardim do Lago.

Com investimento de R$ 69,5 milhões, o projeto que visa a urbanização de assentamentos em área de manancial beneficiará 2.514 famílias e é o primeiro aplicado com base na Lei da Billings, regulamentada pelo governador José Serra (PSDB) em 13 de janeiro. Mas o papel do governo estadual na concretização do projeto foi ignorado por Marinho e por outros oito representantes petistas ligados às administrações municipal e federal que subiram no palanque.

A única a reconhecer a importância da lei estadual na urbanização do chamado Núcleo Alvarenga, formado por Jardim Ipê, Sítio Bom Jesus, Alvarenga Peixoto e Divinéia Pantanal 1 e 2, foi a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães.

 "Não sei porque ninguém ainda lembrou aqui que esta obra está sendo lançada graças também à Lei da Billings", cutucou a integrante do governo Lula. Antes dela, vereadores, deputados estaduais e federais utilizaram o palanque para exaltar a participação da Prefeitura e do governo federal no empreendimento.

Marinho classificou como "oportunistas" aqueles que avaliam que com a regulamentação da Lei da Billings basta a disposição do Executivo para realizar investimentos nas áreas de proteção e recuperação ambiental. "É necessário conjunto de ações, como a canalização de córregos e a desapropriação de moradias. Não é simples assim", retrucou.




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