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Expectativa de vida no Brasil ultrapassa os 70 anos
Do Diário OnLine
01/12/2003 | 14:59
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A expectativa de vida do brasileiro cresceu em 2002. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a esperança de vida do brasileiro ao nascer é de 71 anos — 8,5 anos maior que em 1980, quando ela era de 62,5. A variação entre a estimativa dos homens e mulheres é grande: enquanto elas vivem em média 74,9 anos, a população masculina vive cerca de 67,3.

A diferença na expectativa de vida acontece porque a incidência de mortes violentas é maior entre os homens. Fatores de risco como criminalidade e acidentes automobilísticos afetam principalmente os jovens (na faixa entre 15 e 35 anos) do sexo masculino.

A maior disparidade entre homens e mulheres ocorre no subgrupo dos 20 aos 25 anos: nessa faixa de idade, a probabilidade de morte dos homens é quatro vezes maior que a das mulheres. Em 1980, esta variação era de 2,1 vezes.

Em 1991, a diferença da expectativa de vida entre homens e mulheres foi de 7,7 anos. Neste último levantamento, ela continuou praticamente estável: 7,6 anos.

Mundo- Com a expectativa de vida de 71 anos, o Brasil fica na 88ª posição no ranking da Organização das Nações Unidas — que compara os dados de 192 países. A esperança de vida dos brasileiros fica acima da média mundial (65,4 anos).

Em primeiro lugar no ranking está o Japão, com expectativa de vida de 81,6 anos. Em seguida vêm Suécia (80,1), Hong Kong (79,9), Islândia (79,8) e Canadá (79,3). O último é a Zâmbia, com 32,4 anos.

O Brasil está no bloco intermediário, junto com países como Colômbia (72,2), Suriname (71,1), China (71), Paraguai (70,9) e Equador (70,8).

Mortalidade infantil- O levantamento do IBGE mostra que a mortalidade infantil do país continua em queda, mas segue muito alta na comparação com outros países. Em 2002, aconteceram 28,4 mortes de crianças com menos de um ano de idade a cada 1000 nascimentos.

O Brasil ocupa a 100ª posição neste quesito no mundo, atrás de países sul-americanos como Uruguai (13,1 mortes a cada 1000) e Colômbia (25,6). Mas, comparando com as mortes de crianças no país em 1980, a mortalidade infantil brasileira caiu 59% em 22 anos.




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