Os policiais teriam dito que o professor se parecia com o maníaco de Guarulhos, acusado de vários estupros e homicídios na região Metropolitana de São Paulo. Teixeira entrou em desespero e começou a chorar. Os policiais passaram então a humilha-lo.
Depois disto, o professor foi colocado no pátio interno da delegacia, sozinho. Do lado de fora, os investigadores diziam que ele parecia o maníaco. Segundo Teixeira, o delegado titular afirmou que havia 95% de chance do suspeito ser o estuprador.
Teixeira ficou horas incomunicável. Depois, foi levado para a sala do delegado, onde foi revistado e perguntado sobre sua opção sexual e sua origem nordestina.
A casa do professor ainda foi revistada pelos policiais, que não tinham mandado de busca. Após a série de humilhações, ele foi levado para uma cela onde uma vítima de estupro foi fazer a identificação do agressor.
O professor só foi libertado após a intervenção de uma advogada. O caso foi encaminhado para a Comissões de Direitos Humanos e do Negro e Assuntos Anti-Discriminatórios da OAB/SP, para as corregedorias das duas polícias e para a Secretaria da Segurança Pública.
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