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Seleção Brasileira pega o Peru à beira do desespero
Das Agências
14/07/2001 | 20:16
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Ame-a ou deixe-a. Inconformado com o vexame da estréia do futebol brasileiro na derrota para o México (1 a 0), o técnico Luiz Felipe Scolari cobra “espírito guerreiro”, usa frases de efeitos para mexer com os brios de seus jogadores na Seleção Brasileira para o jogo contra o Peru, neste domingo, às 18h (Brasília), em Cali, pela Copa América, na Colômbia. A TV Globo e a TV Bandeirantes transmitem a partida ao vivo.

Aturdido, Scolari volta a mexer na equipe para evitar uma tragédia, o que seria outro tropeço e uma quase eliminação no torneio. Depois da estréia desastrosa na Copa América, só resta uma opção hoje no Estádio Pascual Guerrero: vencer. Visivelmente abalado, Felipão resolveu mudar e escalar quase um novo time, que deve jogar ainda mais cauteloso, no esquema 3-5-2. O time oficial será divulgado apenas nos vestiários.

O Brasil está na lanterna do Grupo B, sem ponto. O México é o líder, com três. Uma má campanha na Colômbia abalará o ambiente para a partida contra o Paraguai, em agosto, pelas eliminatórias, e desgastará ainda mais a imagem do treinador. Felipão identificou o que, em sua opinião, é o maior problema do time: a ansiedade e a falta de confiança. Ele acredita que seus jogadores vão iniciar uma reviravolta contra o Peru.

“Eles (os jogadores) estão inseguros. Estes rapazes passam por dificuldades, mas vão dar o primeiro passo”, garantiu. Decepcionado com a fraca atuação de seus jogadores na estréia, ele decidiu ser radical e recomeçar do zero. Vai tirar do time o lateral Roger, e possivelmente Alessandro, o volante Fábio Rochemback, o meia Juninho Paulista e os atacantes Jardel e Geovanni. Éwerthon pode ter vez também. Devem entrar Júnior, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano, Denílson, Guilherme e Belletti.

Nos últimos treinos, Felipão passou a cobrar mais e exigiu organização em campo. Os jogadores, que fizeram uma longa reunião no sábado, não encontram explicação para a série de fracassos, mas também mostram irritação com a situação. “Que adianta passarmos a semana falando como temos de jogar e, na hora da partida, tomarmos um gol aos três minutos”, afirmou. No Peru, o técnico substituí o zagueiro Del Solar por Hernández e promete jogar “nos erros da defesa do Brasil” para tentar uma vitória.




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