Quanto à sua própria candidatura à presidência da República, ele repetiu o que vem declarando: "O certo é que eu seja candidato a senador, mas isso nao quer dizer que nao possa disputar outra coisa. Isto dependerá das circunstâncias".
ACM nao quis falar sobre a briga com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer e também amenizou a discussao entre os partidos aliados, classificando os desentendimentos como "alheios à base de apoio do governo". O senador disse que espera que tudo isso nao atrapalhe o bom andamento dos trabalhos no Congresso.
"A reforma do Judiciário, por exemplo, precisa mesmo voltar à pauta no dia 1º de agosto", disse.
Com relaçao às especulaçoes sobre uma reforma ministerial, o senador nao acredita num troca significativa de ministros. "Pode haver, sim, modificaçao de alguns pontos, mas nada amplo, a nao ser que o presidente Fernando Henrique Cardoso queira".
Magalhaes fez coro à posiçao de FHC, que reagiu às criticas à política econômica do governo. "Os salários estao baixos e o desemprego é grande mas os empresários nao podem se queixar pois sao beneficiários de uma situaçao, toda ela, à prática dos bancos estatais". Conforme ACM, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é que financia esses empresários, "principalmente na regiao Sudeste e isso tem de acabar", declarou.
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