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Palmeiras e São Paulo fazem jogo nervoso para definir finalista
20/04/2008 | 07:38
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O Palestra Itália será palco neste domingo, às 16h, do jogo mais tenso do ano, dentro e fora do campo. Mais do que uma vaga na decisão do Campeonato Paulista, Palmeiras e São Paulo jogam para evitar as tensões, preocupações e desconfianças que sempre aparecem após uma derrota num clássico. Como venceu o primeiro jogo (2 a 1) na semana passada, o São Paulo joga por um empate.

A partida deste domingo já gerou polêmicas na hora em que foi definido o confronto da semifinal. Afinal, o Palmeiras bateu o pé e conseguiu fazer com que o jogo fosse realizado no seu estádio, apesar da negativa do Ministério Público. Além do MP, centenas de policiais estarão no Palestra para garantir a segurança dos torcedores.

No meio da semana, os clubes têm partidas decisivas por outras competições: os tricolores enfrentam o Atlético Nacional, de Medellín, pela Libertadores da América, e os palmeirenses recebem o Sport, pela Copa do Brasil.

A rivalidade entre São Paulo e Palmeiras reacendeu um campeonato que, na teoria, não era a prioridade para nenhum dos dois. No clube do Morumbi, todos menos o técnico Muricy Ramalho tratam a Libertadores como uma obsessão. Ou tratavam, até que o rival atravessou o caminho no Estadual.

No Palmeiras, o embate contra o São Paulo é o primeiro teste real para um clube que começou a se reerguer neste ano, com a ajuda de uma parceria milionária, a contratação de Vanderlei Luxemburgo e vários reforços cobiçados. O técnico costuma dizer que “este grupo ainda vai ser campeão”, não necessariamente na atual competição. Mas o encontro com o rival na semifinal apressa a necessidade.

A semana que antecedeu o clássico também foi marcada por tensões, troca de farpas e acusações de parte a parte. A escalação do juiz, o número de ingressos distribuídos para cada lado e os erros de arbitragem do primeiro jogo foram motivos de briga para cartolas dos dois clubes.

“Tudo isso só aconteceu porque o Palmeiras está tratando este como o jogo mais importante da vida deles”, provoca o superintendente são-paulino Marco Aurélio Cunha. “O Paulista é um campeonato charmoso, importante, mas se perdermos não será o fim do mundo”.




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