A Nigéria garantiu neste domingo a vaga para a semifinal da Copa da África ao derrotar a seleção dos Camarões, atual campeã da competição, por 2 a 1. Na busca pela vaga na final, os nigerianos enfrentarão, na quarta-feira, a seleção da Tunísia, que despachou o Senegal, a sensação da Copa do Mundo 2002, por 1 a 0. Na outra semifinal, estarão Mali (venceu Guiné) e a Argélia, que neste domingo bateu a seleção de Marrocos por 1 a 0.

Camarões, um dos principais favoritos, buscava o seu quinto título da Copa da África e o terceiro consecutivo, o que seria um feito inédito.

A partida com os nigerianos começou equilibrada, e os gols saíram somente ao final do primeiro tempo. Aos 42 minutos, em contra-ataque rápido, o atacante camaronês Samuel Eto‘o abriu o placar, mas três minutos depois, em cobrança de falta, o meia Jay Jay Okocha colocou a bola por cima da barreira sem chances para o goleiro adversário. Na segunda etapa, a Nigéria virou o jogo. Kanu lançou John Utaka, que avançou e tocou na saída do goleiro.

Maiô – A seleção de Camarões mais uma vez desafiou a Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao jogar com um uniforme diferente das regras adotadas pela entidade. Os jogadores entraram em campo contra a Nigéria com uma roupa peça única (calção e camisa ligados, no autêntico estilo maiô).

Camarões tinha usado o seu uniforme pioneiro nos três jogos da fase inicial, mas foram avisados pela Fifa e pelos organizadores do evento para que não o utilizassem mais. Em outros anos, Camarões já tinha usado um uniforme com camisas sem mangas, mas também foi advertido.

O capitão da seleção de Camarões, Rigobert Song, afirmou antes do jogo que o uniforme foi aprovado pela Confederação Africana de Futebol. “A equipe está assustada agora, intervir e discutir algo que já foi aprovado. Essa questão está ganhando proporções ridículas”, disse o jogador.