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Internet das coisas, aliada da indústria
Do Diário do Grande ABC
30/01/2020 | 10:02
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Em diversos segmentos, as organizações estão apresentando tecnologias para melhorar a experiência do cliente e aumentar sua eficiência: a internet das coisas é o recurso mais atual. Estudo global da consultoria norte-americana Logicalis, realizado com 841 diretores de tecnologia de empresas, demonstrou que um quinto dessas empresas já usa IoT (Internet of Things, ou internet das coisas), e 66% pretende adotá-la em até três anos. Já relatório do IDC Predictions Brasil aponta que o segmento de IoT movimentou, aproximadamente, US$ 745 bilhões no mundo em 2019, com potencial para ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão em 2022, puxado, principalmente, por aportes do setor industrial e de varejistas.


Para a indústria de papel e celulose, especialmente a brasileira (a grande fornecedora global dos insumos), a adaptação ao mundo digital pode ser desafio.

São grandes players, de capital intensivo, que operam em tempo integral, com paradas estrategicamente programadas. A escala de volume gerado nas fábricas é de grande magnitude, e paradas não programadas (para avaliar problemas, por exemplo) representam prejuízos milionários. Com produção de 5.000 toneladas por dia, em média, antecipar possíveis crises e evitar paradas não necessárias podem evitar prejuízos diários de até R$ 40 milhões. E, então, entra a IoT como ferramenta, que gera valor aos negócios.


As conexões remotas permitem suporte mais ágil, além de oferecer o monitoramento e análise das condições das plantas auxiliando nas tomadas de decisão, podendo representar ganhos exponenciais em economia de químicos, aumento da produção e geração de energia para as fábricas de celulose e papel. Com rapidez, essas análises remotas e seguras promovem condições diferenciadas para a aplicação de novas soluções.


Exemplo desse novo olhar da indústria é o recém-lançado Valmet Performance Center, que oferece alta tecnologia nas conexões remotas com as fábricas e, por meio de aplicações de internet industrial, possibilita, por exemplo, predição de falhas, monitoramento de performance e otimização de processos, agilizando o suporte e o atendimento aos clientes. Especialistas podem ser acionados a colaborar para o melhor atendimento de demandas, na planta do cliente ou nos escritórios. É diálogo entre todas as pontas, baseado em dados significativos. Preza-se pela privacidade e segurança dos dados que são enviados para a ‘nuvem’, sendo possível analisar cada demanda e iniciar discussão em tempo real, que pode ser otimização de performance ou solução de problema imediato. São mais de R$ 292 milhões investidos em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, que dará às indústrias o diferencial competitivo que precisam.

Tales Ribeiro é especialista em soluções de internet industrial da empresa Valmet para a América do Sul.

Poesia
O motivo desta carta é para elogiar a coluna Poesia do Leitor (Cultura&Lazer, dia 26). Amei todas, especialmente a de Claudio Pinheiro, Descer. Não tinha visto ainda, amei a iniciativa. Vocês estão de parabéns. Sucesso!
Miriam Silva
São Bernardo

Linha 18
Voltou à tona a história da Linha 18 do Metrô (Política, dia 28). Mesmo com os inúmeros projetos cancelados e incontáveis promessas de governadores ainda tem gente que tem esperança de usar o Metrô nas cidades do Grande ABC. Esqueçam. Não tem Metrô nem BRT (sigla em inglês para ônibus de alta velocidade). Quem tem alguma esperança, vá dar uma olhada nas obras que o governador prometeu e esta fazendo na Índio Tibiriçá. Enganação absurda. O custo real das placas anunciando as obras saiu mais caro que as próprias obras. É mais fácil o São Caetano voltar para Primeira Divisão do que o Grande ABC receber obras do Metrô o do BRT. Ou seja, não vai rolar.
Donizete A. Souza
Ribeirão Pires

Professores
Dias atrás, Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciaram o aumento de 12,84% no piso salarial dos professores da educação básica em todo o País. Com a mudança, o salário base para esses da rede pública da educação básica passou de R$ 2.557,74 para R$ 2.888,24. Sendo este o maior aumento concedido aos docentes de todo País desde 2009, reconhecimento mais que merecido. Ofertar educação de qualidade passa necessariamente pelo aumento salarial dos professores da rede pública e pelo reconhecimento da importância dessa profissão para toda sociedade. Afinal, eles são base do conhecimento, sem os quais não teríamos imensa gama de profissões. Apesar de serem protagonistas da educação e, portanto, do desenvolvimento do País, o Brasil vive crise sem precedentes no setor. Mais educação reflete na redução dos gastos com saúde pública e aumento nos níveis de segurança, já que há queda direta na criminalidade. Novas ações do governo federal colocam o Brasil de volta ao trilho do crescimento.
Turíbio Liberatto
São Caetano

Corrida maluca?
Com a vertiginosa ascensão de Sergio Moro perante a população brasileira desde a sua gloriosa passagem pela Operação Lava Jato, políticos – ou não – que orbitam em Brasília e adjacências e que sonham concorrer a cargo nas altas esferas dos três poderes ‘tremem nas bases’ com a perspectiva de enfrentar Moro como adversário, onde se inclui aí o Jair Bolsonaro, que já propaga aos quatro ventos sua pretensão de se reeleger em 2022. Quem viver verá!
Luís F. Amaral
Laguna (SC)

Direito de brincar
Interessante o tema abordado pela colunista social Marcela Ibelli neste Diário com o título ‘Direito de Brincar’ (Cultura&Lazer, dia 27). Numa época não muito distante, as meninas ficavam supercontentes quando ganhavam boneca de presente. O mesmo contentamento viviam os meninos, se o presente fosse bola. Neste século XXI, diante do avanço tecnológico surpreendente, parece que as bonecas, bolas, carrinhos e mesmo bicicletas estão perdendo espaço ou preferência da garotada pelos celulares, tablets, notebooks, computadores e até mesmo os videogames. O interesse é tamanho por parte das crianças que em pouco tempo elas se transformam em experts no manuseio desses equipamentos a ponto de servirem de ‘professores’ para seus pais, avós ou tios, pessoas mais idosas. Enquanto leio o excelente texto da Marcela, fico imaginando como e com que as crianças do futuro deste imenso Brasil irão brincar.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

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