Dezenas de milhares de pessoas receberam recomendações para deixarem suas casas em busca de refúgio nos próximos dias, antes que o Ivan atinja o território americano, o que pode ocorrer na quinta-feira.
Os governadores da Flórida, Alabama, Mississipi e Louisiana declararam estado de emergência. "Trata-se de um furacão perigoso que requer ações sérias para que as pessoas saiam de seu caminho", comentou o governador de Mississipi, Bob Riley.
Nesta terça-feira, o Ivan estava a cerca de 640 km da foz do rio Mississippi, deslocando-se com ventos de até 225 km/h.
Moradores das áreas que supostamente estão no caminho do furacão começaram a deixar suas casas e a estocar produtos essenciais. Bases militares também estão providenciando o deslocamento de pessoal, aviões e navios para lugares mais seguros.
O NHC (Centro Nacional de Furacões) prevê que o furacão atinja o território americano em algum ponto entre Nova Orleans, na Louisiana, e Pensacola, na Flórida, e depois entrar pelo território seguindo o caminho da divisa entre Alabama e Mississipi.
O prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, pediu a evacuação da cidade com base nos estragos causados pelo furacão Betsy (de intensidade mais fraca) em 1965. Na ocasião, 110 pessoas morreram e a cidade, que fica a três metros abaixo do nível do mar, ficou submersa por mais de dois metros de água.
Uma rádio local informou a ocorrência de engarrafamentos devido à saída dos moradores da cidade, que tem cerca de 1,5 milhão de habitantes. Companhias de petróleo estão retirando funcionários de plataformas localizadas no Golfo do México.
Esse será o terceiro furacão a atingir os Estados Unidos em um mês. Nas últimas semanas, o Estado da Flórida sofreu sérios danos com os furacões Charley e Frances.
O Ivan provocou a morte de mais de 69 pessoas em sua passagem pelo Caribe, principalmente na ilha de Granada. A porção ocidental de Cuba foi atingida nesta segunda-feira, antes de o furacão avançar pelo Golfo do México.
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