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Regina Miki não sabe se fica no governo
Raphael Di Cunto
Especial para o Diário
03/12/2010 | 07:32
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Claudinei Plaza/DGABC


A ex-secretária de Defesa Social de Diadema Regina Miki (PT), uma das principais responsáveis pelas ações que reduziram o índice de criminalidade do município na última década, ainda não sabe se continua no governo federal.

Ela é secretária executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública, órgão atrelado ao Ministério da Justiça desde 2008, quando recebeu convite do ex-ministro Tarso Genro (PT), eleito governador do Rio Grande do Sul neste ano.

"Fiz bom trabalho, tenho certeza. Mas ainda não falaram comigo para decidir se eu fico ou saio", afirmou a petista, que pretende continuar na área de Segurança, mesmo que não permaneça no governo federal.

A nomeação de Regina Miki dependerá do futuro ministro de Justiça, cargo para o qual o principal cotado pela presidente eleita Dilma Rousseff (PT) é o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Miki comandou a área de Segurança Pública de Diadema durante os dois mandatos do ex-prefeito e deputado federal eleito José de Filippi Júnior (PT). Foi coordenadora da Defesa Social de 2001 até 2003, quando o departamento se tornou secretaria.

No período, a ex-secretária ficou conhecida por projetos para diminuir a criminalidade, como a Lei Seca, que ordenou o fechamento dos bares após as 23h, a mediação de conflitos pela GCM (Guarda Civil Municipal) e o videomonitoramento das regiões centrais.

O resultado dos projetos adotados sob o comando de Regina reduziu em 78,61% os homicídios em Diadema entre 1999, ano que marcou o pico da violência com 374 mortes, e 2007, com 80, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

"Tenho um carinho especial por Diadema, que foi a cidade onde eu aprendi tudo o que sei na área de Segurança Pública", declarou Regina, que logo desconversou sobre voltar para o município. "Não sei o que vou fazer depois do dia 31 de dezembro."

Na cidade, porém, é dada como remota a volta de Regina. Além de ela já ter recebido convites para se tornar secretária de governos estaduais em outras épocas, o petista Arquimedes Andrade foi efetivado no dia 22 como titular da Defesa Social de Diadema.




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