A verba de gabinete foi criada pela resolução 686, de 13 de março deste ano, para cobrir gastos com transporte e material de escritório. À época, a Câmara possuía 11 veículos, que foram doados para a Prefeitura, e os serviços prestados aos 15 vereadores (como fornecimento de papel e xerox) foram cortados. Como compensação, cada um dos membros do Legislativo passou a receber o dinheiro.
Pouco mais de seis meses depois, os vereadores agora acham que o dinheiro é insuficiente e decidiram pelo aumento. “Não acho justo o vereador tirar dinheiro do próprio bolso, como vinha acontecendo, já que ele está prestando serviços à população”, afirmou Banha.
O motivo alegado pelo presidente da Casa, que assinou a resolução, é que as contas de telefone não foram inclusas no primeiro cálculo. Ele afirmou que, em média, cada vereador gasta entre R$ 500 e R$ 400 mensais com telefonemas e Internet.
Banha afirmou que o aumento real não será de 50%, pois além dos R$ 1 mil, os vereadores também recebiam uma ajuda de R$ 150 para as contas de telefone. Esse dinheiro, segundo ele, não será mais pago.
O edital destinado a informar a população sobre o assunto – publicado em um jornal da cidade em 20 de setembro – omitiu informações sobre valores. O próprio aumento não é tratado de forma explícita, sendo utilizado o termo “adequação”.
O presidente da Casa disse que não houve intenção de ocultar a decisão. A limitação das informações contidas no documento, segundo ele, se deve ao espaço reduzido. “Se quiséssemos esconder não teríamos publicado, afixaríamos em nosso quadro informativo.”
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