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Ainda existe escravidão?
Bruna Gonçalves
Especial para o Diário
10/05/2009 | 14:04
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O trabalho escravo não acabou. A Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, libertou os escravos no Brasil, mas, ao longo do tempo, surgiram outras formas de escravidão. A característica mudou. Hoje, na maioria dos casos, recebem pequeno salário, mas a falta de liberdade é a mesma.

Há cerca de 12,3 milhões de escravos no mundo, dos quais 40% são crianças. Essas pessoas trabalham em condições precárias, muitos não ganham nada e não podem reclamar. Vivem em áreas afastados e são atraídas por promessas de melhores condições de vida. Ao chegar, descobrem que foram enganadas e não conseguem voltar porque têm dívidas com o empregador. Quando ganham salário, o que recebem não dá para pagar as despesas.

AINDA NA CANA - No Brasil, os escravos modernos são recrutados, em geral, para trabalhar no corte da cana no Nordeste e interior de São Paulo, na produção de carvão no Maranhão, na extração de madeira no Pará e Tocantins. Quem submete alguém a isso comete crime e pode ir para a cadeia.

A maior parte do trabalho escravo ainda está concentrada na África e Ásia (Índia, Tailândia e China). Mas os países desenvolvidos também recebem muitos imigrantes, que chegam de forma ilegal e se sujeitam a fazer qualquer coisa. (Supervisão Teresa Monteiro)




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