O vice-inspetor-geral da polícia de Jammu, Dilbagh Singh, disse que três militantes entraram em um templo da área residencial de Qasim Nagar disfarçados de sadhus (homens sagrados hindus) e abriram fogo.
Segundo um responsável da administração local, Rohit Kansal, o número de vítimas ainda pode aumentar. Ele acrescentou que as vítimas eram, em sua maioria, mulheres e crianças.
O ataque provocou pânico entre os moradores e muitos fugiram com suas famílias.
A polícia pediu aos vizinhos que apagassem as luzes para evitar mais vítimas.
O ataque é o mais grave na Caxemira desde 14 de maio passado, quando três militantes atacaram um ônibus e um quartel do exército em Jammu, matando 32 soldados indianos e também seus familiares, antes de serem assassinados.
Este ataque pode provocar uma guerra entre Índia e Paquistão, porque Nova Délhi acusou Islamabad de apoiar os militantes.
Nova Délhi acusa Islamabad de fornecer armas à guerrilha separatista muçulmana que luta desde 1989 contra a dominação indiana em uma parte da Caxemira, e de permitir a entrada de militantes do território paquistanês na parte indiana da região.
A soberania da Caxemira, região do Himalaia de maioria muçulmana, é governada pela Índia e o Paquistão desde a divisão do subcontinente indiano em 1947.
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