Um incêndio destruiu na manhã de quarta-feira uma indústria de produtos químicos no bairro Campestre, em Santo André. Enquanto os bombeiros tentavam controlar as chamas, duas viaturas da Polícia Militar faziam o isolamento da área. O armamento era pesado. Um dos policiais trazia nas mãos uma escopeta calibre 12, outro uma metralhadora. Embaixo das roupas de proteção contra o fogo, bombeiros usavam revólveres e coletes à prova de balas.
Desde o início dos atentados promovidos por uma facção criminosa, nenhum grupamento do Corpo de Bombeiros do Grande ABC foi atacado. Mas a medida é preventiva já que em São Paulo o posto do corporação na rua Barão de Piracicaba, foi atacado na sexta-feira. Foi um dos primeiros atentados registrados desde sexta-feira. Um soldado a tiros e deixaram outro ferido. Na noite seguinte, uma viatura dos bombeiros foi baleada em Tupã, no interior, quando soldados socorriam uma mulher.
Nesta quarta-feira, durante o combate ao incêndio, nenhum incidente foi registrado. O fogo começou por volta das 12h30 e se alastrou rapidamente pelo galpão de dois andares da Evalar ABC Química. Segundo funcionários, o incêndio foi causado por uma faísca, durante o manuseio de um tambor de aguarraz. Por dia, eram fabricados no local cerca de 600 litros de produtos de limpeza.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.