Política Titulo Sem Gilson
Favoráveis à troca de vice se reforçam

PCdoB, PR, PPS, PMDB e PDT iniciam discussão para ampliação do lobby

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/04/2012 | 07:29
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Aliados do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), que defendem a troca de vice-prefeito se reuniram ontem, na Câmara, com legendas renegadas pela administração para ampliar o arco favorável à saída de Gilson Menezes (PSB) da chapa de reeleição do petista. O encontro contou até com partidos que hoje integram a frente de nanicos que quer lançar o médico Paulo Milanesi (PSL) ao Paço em outubro.

A articulação teve a participação de PPL, PRB, PTdoB, PSC e PHS - esses dois últimos fazem parte do projeto de Milanesi. O debate inicial foi construído na formação de coligações proporcionais para garantir eleição de vereadores de nomes de expressão desses quadros, como a parlamentar Marion Magali de Oliveira, que trocou o PTB pelo PPL e que não conseguiu levar a mesma estrutura partidária para a nova agremiação.

Se conseguir solucionar os principais problemas das legendas presentes à reunião de ontem, o bloco formado por PR, PCdoB, PMDB, PDT e PPS - denominado G-5 - ganha mais corpo na discussão pela troca do vice-prefeito. O grupo defende a saída de Gilson, alegando que o socialista não mais representa a totalidade do arco de alianças de Reali e que, na prática, se configuraria chapa puro sangue, já que Gilson tem origens petistas (foi o primeiro prefeito da história do PT, em 1982) e conta com planos sólidos de retornar à sigla poucos meses depois da eleição de outubro.

DIFICULDADE - Apesar de se apresentar de maneira consolidada, a frente de nanicos sofre com assédio de partidos de maior porte. Prova disso foi a reunião de ontem, com participação de PSC e PHS, consideradas legendas com estrutura partidária razoável.

Na semana passada, após anunciar adesão do PTB no projeto de lançar Milanesi ao Parque do Paço, o grupo viu os petebistas exigirem encabeçar a chapa, com a sindicalista Silvana Guarnieri.

A candidatura alternativa conta, ainda, com apoio de PSD, PSDC e PSL, além de PSC e PHS. Para reforçar o plano paralelo, dirigentes partidários procuraram apoio de caciques de PSD e PTB.




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