Economia Titulo Novo setor
Consórcio vai realizar seminário sobre aviação em 2 de dezembro

No dia seguinte o material será apresentado aos sete prefeitos

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
01/11/2019 | 07:16
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Apontar as potencialidades e debater a viabilidade do desenvolvimento do setor aeronáutico na região. Esse foi o objetivo do workshop O Grande ABC da Aviação – Novos Ares para o Desenvolvimento, realizado ontem pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC em parceria com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), que sediou o evento.

O próximo passo será realizar seminário em 2 de dezembro, na sede do Consórcio, com palestrantes de diversas áreas, prefeituras, universidades, sindicatos e do segmento aéreo. “O workshop foi um primeiro contato mais técnico, entre representantes desses setores, para conhecerem mais sobre o assunto e debatê-lo. A partir dessa experiência, será gerado conteúdo para apresentar no seminário, cujo resultado será colocado aos sete prefeitos na assembleia geral ordinária marcada para 3 de dezembro”, conta o secretário executivo do Consórcio, Edgard Brandão, que foi superintendente da regional Sudeste da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) por três anos.

Após essa agenda, será elaborado documento com os principais pontos que demonstrem a viabilidade de desenvolvimento do setor na região, incluindo um aeroporto, e apresentado projeto aos governos estadual e federal. “Entre dezembro e fevereiro, teremos tempo de formatar algo mais concreto, com sugestões de lugares para construir o aeroporto, valores e impactos ao Grande ABC, para levar ao governador, a ministros, à Anac, enfim, onde for preciso para apreciarem a proposta”, diz.

No encontro, o gestor e professor do curso de ciências aeronáuticas da USCS, Volney Gouveia, apresentou o estudo elaborado por ele que levanta a possibilidade de trazer um aeroporto. Segundo ele, o custo de construção é estimado em R$ 649 milhões. Em contrapartida, a iniciativa pode injetar na economia local R$ 1,8 bilhão por ano, a partir do reflexo em cadeia tanto para erguer o equipamento como para mantê-lo e operá-lo, uma vez que seria estimulada demanda extra a empresas já situadas na região dos setores petroquímico, químico, plástico, metalmecânico e de serviços. “Hoje (ontem) foi destacado o alto nível técnico das universidades da região, que formam profissionais muito capacitados que, sem campo de atuação, vão trabalhar em outras localidades. Precisamos absorver essa mão de obra.” 




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