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Descontração está presente em tobogãs fluviais
Da AJB
08/01/2003 | 18:00
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Com a chegada da temporada de chuvas, praticantes de rafting comemoram as melhores condições para o esporte, e o turismo de aventura ganha fôlego a reboque desta atividade. Mas não é preciso ser iniciado em rafting para saborear as delícias de descer, com segurança, os tobogãs de diversão formados pelas corredeiras em época de cheia.   

Cidades como Três Rios e Paracambi, no Estado do Rio de Janeiro, e Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais, acenam com um banquete fluvial no ponto para ser degustado. Para lançar-se ao programa, cada vez mais acessível e com número crescente de opções, basta ter disposição. Os equipamentos, como capacetes e coletes, são cedidos pelas operadoras. A atividade exige, contudo, cooperação entre os praticantes, que devem remar em sintonia e obedecendo aos comandos, fáceis, ensinados pelo instrutor.   

O rio Paraibuna, que corta Três Rios, é considerado um dos três melhores pontos do país para o rafting. A descida pode durar até quatro horas. Uma das novidades é o rafting noturno, organizado apenas nas noites de Lua cheia pela Aventur, com base no hotel-fazenda Pontal. Depois da farra no Paraibuna, é a vez do regozijo da comida em fogo à lenha . Aproveitando a cheia dos rios, a Tuareg Rafting e Expedições vai começar a operar a partir de janeiro nos rios Preto, em Visconde de Mauá; Mambucaba, em Angra dos Reis; e Piraí, em Rio Claro. Todos indicados para iniciantes e intermediários.   

O rio Preto é tão estreito que dificulta manobras. Em compensação, as corredeiras começam fracas e acabam fortes. Geralmente, observa-se o contrário. Já no rio Piraí, o rafting é puro lazer. As corredeiras são tranqüilas e o passeio leva em torno de quatro horas.   

Mas o lar da operadora são as corredeiras do Ribeirão das Lages, em Paracambi. Largos e com excelentes condições para o esporte, os refluxos e ondulações constantes conferem ainda mais emoção à descida. Com bom nível de água, o ribeirão permite o rafting durante os 12 meses do ano. A base de apoio para a descida fica na Fazenda Terra Verde, que oferece restaurante, piscina, trilhas, lago para pesca com barcos, tirolesa, sauna e espaço para jogos.   

São Pedro da Serra, a poucos quilômetros de Lumiar, em Nova Friburgo, é outro lugar que rima natureza com aventura. O trecho mais procurado fica depois do encontro dos rios Macaé e Bonito. Mas quem curte navegação fluvial começa o passeio no bote inflável ainda no rio Macaé.  

Minas – Santa Rita de Jacutinga, uma das primeiras cidades após a divisa do Rio com Minas Gerais, é paraíso para os amantes dos esportes radicais. As corredeiras do rio Preto servem muito bem ao rafting. Quem leva os aventureiros é Maurício Fenille, quatro vezes campeão brasileiro e integrante da equipe que representou o país no Camel White Water 99, na África do Sul. Valendo-se da vocação para os esportes radicais, Santa Rita possui um local que agrega todas as atividades: o Centro de Aventuras, no coração da pequena cidade.




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