A primeira bomba explodiu logo após as 12h locais (7h em Brasília), no hotel Residência Bahía de Alicante, no centro de Alicante. Quatro pessoas ficaram feridas, atingidas por estilhaços. O ministro espanhol do Interior, Angel Acebes, informou que uma pessoa foi hospitalizada. A vítima não corre perigo de morte.
O hotel Residência Bahía de Alicante fica a 200 metros da sede local do Partido Popular (PP), que governa o país.
Quinze minutos mais tarde, outra bomba explodiu, desta vez no hotel Nadal, localizado no balneário de Benidorm (ao norte de Alicante). Quatro policiais que isolavam o local ficaram feridos. Segundo Acebes, um dos soldados tem ferimentos graves na perna.
No telefonema ao jornal Gara, o representante do ETA disse que as bombas explodiriam às 7h30 local (12h30 em Brasília). Acebes confirmou que as explosões aconteceram "de 20 a 25 minutos antes do momento anunciado pela organização terrorista". O ministro observou ainda que os agressores usaram duas bombas "armadilhas" para "multiplicar o risco e os efeitos dos atentados".
Reação - "Todos os terroristas acabam na prisão e tenho a certeza de que estes também", afirmou o presidente do governo espanhol, José María Aznar, ao lado do primeiro-ministro da Irlanda, Bertie Ahern.
A classe política espanhola condenou o ataque. O opositor Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) afirmou que "o ETA nunca conseguirá nada" atentando contra interesses turísticos espanhóis.
"Mais uma vez querem praticar o terror contra um dos setores produtivos mais importantes da economia espanhola. Não é a primeira vez e por este caminho nunca conseguirão nada", afirmou o secretário de Política Internacional socialista, Manuel Marín.
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