Segundo a ata da última reunião do Copom, a decisão de manter a taxa Selic em 26,5% ao ano, com viés de alta (mecanismo pelo qual a taxa pode ser elevada antes da próxima reunião, marcada para os dias 22 e 23 de abril), se deve aos “riscos consideráveis” para a concretização de trajetórias de inflação mais favoráveis, incluindo os riscos associados às incertezas externas com o início da guerra no Iraque.
Para os membros do Comitê, "há dúvidas sobre a velocidade de queda da inflação e a extensão da inércia inflacionária". A ata informa ainda que, na opinião deles, "quedas mais lentas da inflação podem até interromper o processo de convergência da inflação às suas metas, à medida que reajustes futuros de preços e salários podem se basear na inflação acumulada, e não na inflação corrente e esperada".
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