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Dinossauros morreram por choque de asteróide, reafirmam cientistas
Da AFP
05/03/2010 | 08:11
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Os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos devido ao choque de um enorme asteróide contra a Terra, reafirmaram nesta quinta-feira vários cientistas, que esperam encerrar definitivamente este debate.

Um painel internacional de especialistas examinou 20 anos de evidências sobre o que poderia ter causado a grande extinção do cretáceo terciário, que acabou com mais da metade das espécies que viviam no planeta, incluindo os dinossauros.

Os investigadores determinaram que um asteróide de 15 quilômetros de largura, que caiu no que é hoje a Península de Yucatán, no México, foi a causa da extinção em massa que abriu caminho para que os mamíferos reinassem sobre a Terra.

"Acreditamos que o asteróide atingiu a Terra com uma força um bilhão de vezes superior a da bomba atômica de Hiroshima", destacam os pesquisadores em um artigo publicado pela revista Science.

O impacto "lançou na atmosfera material a alta velocidade, desencadeando uma série de eventos que causaram um inverno global, destruindo muita vida na Terra em questão de dias".

O painel, formado por 41 cientistas, espera acabar com a polêmica sobre o que causou a grande extinção do cretáceo terciário.

Alguns pesquisadores consideram que os dinossauros e outras espécies foram extintos, também há 65 milhões de anos, por uma série de erupções vulcânicas na atual Índia, que duraram cerca de 1,5 milhão de anos.

As erupções teriam jogado lava de basalto em Deccan Traps, na Índia, suficiente para encher o Mar Negro por duas vezes, provocando o resfriamento da atmosfera e chuva ácida em escala global.

Mas evidências reunidas para o estudo publicado hoje mostram que ecossistemas marinhos e terrestres foram destruídos rapidamente na extinção do cretáceo terciário, o que descarta a hipótese de atividade vulcânica.

"Apesar das provas de uma atividade vulcânica relativamente intensa naquela época, os ecossistemas marinhos e terrestres mostraram apenas mudanças menores nos 500 mil anos prévios a extinção em massa" do cretáceo.

"Modelos informáticos e dados de observação sugerem que a liberação de gases na atmosfera após cada erupção vulcânica teria um efeito de curta duração no planeta, sem causar danos suficientes para provocar uma extinção em massa de espécies terrestres e marinhas".

 




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