O nome e o número dos integrantes do Conselho não foram definidos. Em entrevista à imprensa, o novo porta-voz do grupo, o advogado de direitos humanos Abdul Hafeed Thouga, disse que o Conselho não tem um "líder", que não se trata de um governo transitório e que não há previsão de eleições. "Não se pode falar nisso quando a capital do país ainda está nas mãos do regime", explicou Thouga em uma sala de audiência da Corte de Justiça de Benghazi, segunda cidade do país.
Respondendo a perguntas de jornalistas de veículos predominantemente estrangeiros - toda a imprensa líbia é estatal -, o advogado rejeitou a possibilidade de aceitar ajuda externa para derrubar o regime Kadafi, o mais longevo ditador no mundo árabe.
"Somos totalmente contrários a qualquer intervenção internacional", afirmou Thouga, falando em árabe, com tradução para o inglês. "O restante da Líbia será liberada pelos participantes da Revolução de 17 de fevereiro, e os remanescentes das Forças Armadas leais ao regime serão derrotados pelo povo."militar, em 1969. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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