O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) registrou inflação de 1,10%, em agosto deste ano. A taxa é maior do que a registrada no mês anterior, que havia sido de 0,22%. O dado foi divulgado ontem pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O IGP-DI é composto por três sub-índices: o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

A alta na inflação em agosto foi principalmente influenciada pelos preços ao produtor, cujo IPA teve taxa de 1,70% ante o 0,34% de julho. O destaque nessa área foram os alimentos processados, que passaram de taxa de -0,30% em julho para inflação de 3,21%. Na área de matérias-primas, houve alta nos preços do milho em grão, minério de ferro e soja em grão.

Já o IPC teve deflação de 0,08% no mês passado. A queda de preços foi menor do que a registrada em julho, que havia sido de 0,21%. As principais contribuições para essa queda de preços menor do IPC em agosto, frente a julho, partiram das hortaliças e legumes, calçados, taxa de água e esgoto residencial e passagem aérea. Na contramão da alta do IGP-DI, ficou o INCC, que teve inflação de 0,14% em agosto, inferior ao 0,44% de julho.

CONSUMIDOR
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), medido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), na cidade de São Paulo, teve leve decréscimo, passando de 0,17%, no fechamento de agosto, para 0,15%, na primeira prévia de setembro. O único grupo com aumento na velocidade de correções foi o de alimentação (0,05%), interrompendo a sequência de quedas que vinha sendo registrada desde a primeira prévia de junho.

Entre os itens que colaboraram para essa reversão estão carnes bovinas, com alta de 3,17%, suínas (1,06%), pão francês (0,88%) e pescados (1,20%), além de produtos hortifrutigranjeiros.