"As conversas duraram todo o dia e tiveram como tema a manutenção da paz, o controle de armamentos, a não proliferação e outros assuntos globais e regionais", indicou o comunicado.
"Estas conversações demonstram o alto nível de amizade, cooperação e consulta entre Estados Unidos e Brasil", segundo o Departamento de Estado.
A delegação brasileira foi dirigida pelo diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais da chancelaria brasileira, Antônio Guerreiro, e incluiu o embaixador brasileiro na Casa Branca, Rubens Barbosa, o adido militar da embaixada, general Carlos Alberto Fagundes, e outros funcionários da chancelaria.
A delegação americana esteve integrada pela embaixadora americana em Brasília, Donna Hrinak, e representantes do Departamento de Estado, do Pentágono, do Comando Sul-Americano e do Estado-Maior Conjunto.
A Casa Branca e a chancelaria brasileira anunciaram nesta sexta-feira o convite feito ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para viajar a Washingtonem 20 de junho, para uma reunião com o colega americano, George W. Bush.
Durante a campanha presidencial de outubro passado, Lula criticou o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares - defendido pelos Estados Unidos - considerando que ele impede que países adquiram o conhecimento científico sem nenhuma garantia do desarmamento daqueles que possuem esse tipo de arsenal.
A posição de Lula gerou alarme no Congresso americano, com vários parlamentares escrevendo a Bush para transmitir sua preocupação.
O Brasil assinou em 1996 o Tratado de Não Proliferação de armas nucleares e ratificou a decisão em 1998.
O Brasil faz parte do seleto grupo de países que dominam o processo de manipulação do urânio, a matéria-prima utilizada na produção de armamento. Seu projeto mais avançado é a construção de um submarino nuclear.
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