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PSL avisa que terá prefeiturável em São Bernardo, mas veta Julinho e Rafael

Em vídeo, novo presidente da executiva cita que sigla lançará nome alinhado à ideologia

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
28/08/2019 | 07:48
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Assessor político do gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), o novo presidente do PSL de São Bernardo, Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Chuchu, sustentou que o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, irá lançar candidato à Prefeitura na eleição municipal de 2020, mas descartou, em vídeo na página da sigla no Facebook, o nome dos vereadores Julinho Fuzari (Cidadania) e Rafael Demarchi (PRB) para encabeçar o projeto próprio majoritário – ambos, contudo, alimentam hipótese.

No vídeo, Lopes foi questionado especificamente sobre a eventual entrada dos dois parlamentares, justamente por causa do que é tratado nos bastidores. “Enquanto eu estiver à frente do PSL de São Bernardo, e me conferirem essa confiança, o partido vai ter candidato do PSL, ligado à ideologia do PSL e com os mesmos costumes. Realmente, teremos candidato a prefeito na cidade. Está definido quem? Ainda não. Está aberto”, alegou o dirigente, ao lado do vice-presidente Cícero Welton Alcântara. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornou pública a nova composição na semana passada, após dissolução do diretório local pela estadual.

Sem falar em quadros, Welton reforçou que o possível postulante da sigla ao Paço “tem que ser liberal na economia e conservador nos valores”. “Se não for assim, não tem acordo.” Em relação a Rafael Demarchi foram duas perguntas, citando no teor relação com o PT. “Não faz parte do nosso meio”, disse o presidente. “Nunca foi nem cogitado”, emendou o vice. Lopes reiterou plano de candidatura, exaltando discurso da nova política. “Quase com certeza que não (será da velha política). (Será) Alinhado com o que o PSL defende, Eduardo e Bolsonaro defendem, a nova política. Este nome está descartado.” Ele negou ligação de um dos integrantes da direção com Rafael, que tem o mesmo sobrenome – o tesoureiro Renato Demarchi Sabino.

A destituição da legenda no município se deu no mesmo dia em que o Diário revelou que a PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça), órgão máximo do Ministério Público, investigava o deputado estadual Coronel Nishikawa e dois de seus assessores por suposta prática de pedágio. O parlamentar rechaça as acusações. Sobre Nishikawa – com reduto eleitoral em São Bernardo –, Lopes pontuou que não tem amizade, porém, mencionou apreço pelo único representante da sigla no Grande ABC. “Espero que estejamos próximos em 2020. Tem que respeitar, são mais de 20 mil votos.” 




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