A declaração da irmã do auxiliar de limpeza reforça a versão apresentada por Meganha à polícia. O motorista disse que o tiro foi acidental e aconteceu quando ele foi pegar a arma para mostrar a Ramos. A pistola estaria enrolada no tapete do carro usado pela secretária de Inclusão Social e Habitação de Santo André, Rosana Denaldi, para quem Meganha trabalhava como motorista. A arma teria escorregado de suas mãos durante o manuseio, mas teria sido recuperada antes de cair no chão. Pela versão de Meganha, o disparo teria ocorrido nesse momento e acertou em cheio a testa do funcionário da Frente de Trabalho.
“O caso ainda está sendo investigado. Vamos aguardar agora o resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística”, afirmou o delegado Percy de Souza Ramos, plantonista do 1º DP de Santo André que registrou a ocorrência. Segundo ele, o laudo deve ser concluído dentro de 15 dias e poderá esclarecer alguns pontos do caso, como a distância entre a vítima e o acusado e a trajetória da bala. “Esse resultado será confrontado com o depoimento feito pelo autor (Meganha)”, afirmou Percy.
Ferido – Apesar da gravidade, Ramos resistiu ao ferimento e até o fim da tarde desta terça permanecia internado no Centro Hospitalar de Santo André. Segundo boletim médico, o auxiliar de limpeza estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e seu estado de saúde era grave. Ramos está inconsciente, em estado de coma profundo. O documento relata que suas condições vitais são mantidas por meio de remédios e sua respiração é garantida graças a aparelhos.
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