"Viajei a Roma em busca de conselho e opiniões (...). O Santo Padre aceitou me receber (...) e volto a meu país fortalecido em meus esforços para que nunca mais uma criança sofra abusos por parte de um sacerdote de minha diocese", anunciou ele esta quarta-feira.
As declarações do cardeal, arcebispo de Boston (Massachusetts, nordeste), foram feitas nos EUA e divulgadas esta quarta-feira pelo Vaticano. "Durante as reuniões falamos do impacto que teve sobre a opinião pública, e principalmente sobre os cristão de Boston, as atuações do padre Stanley e de outros acusados de abusos sexuais", contou.
O cardeal foi acusado de ter "encoberto" por mais de 30 anos um sacerdote pedófilo reincidente, Paul Shanley, 70 anos, acusado de agressões sexuais a no mínimo 26 crianças.
"O Papa e os responsáveis com quem me reuni estão perfeitamente conscientes da gravidade da situação", destacou. João Paulo II convocou os 13 cardeais da igreja dos Estados Unidos a uma reunião em 23 e 24 de abril para analisar a situação neste país após as graves denúncias de abusos sexuais feitas contra religiosos.
Para muitos trata-se de uma espécie de "processo" à igreja norte-americana, motivo pelo qual muitos pedem a renúncia do cardeal Law.
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