Por causa do acidente, o ministro Jorge Coelho renunciou seu cargo e anunciou a abdicação dos secretários Fausto Correia (adjunto do ministro), Luís Parreirão (adjunto responsável pelas Obras Públicas), José Junqueiro (da Administração Marítima e Portuária), Guilhermino Rodrigues (dos Transportes) e Leonor Coutinho (da Habitação).

Coelho assumiu toda a responsabilidade política pelo acidente, já que em 2000 vistoriou a construção e aprovou um projeto para construir uma nova ponte na região. A comunidade local, que temia um acidente com a obra de 116 anos, pedia com freqüência sua substituição.

A tragédia, que levou o governo a decretar dois dias de luta em respeito às vítimas, ocorreu na ponte de Entre-os-Rios, cerca de 50 km a Leste da cidade do Porto. O ônibus da empresa Asa d'Ouro se dirigia a Castelo de Paiva, após realizar um circuito turístico pela região do vale do Douro. Apenas um corpo foi resgatado.