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Bispo prega acolhida aos fracos no dia de N.Senhora do Carmo

Data festiva contou com missas, quermesse e procissão no entorno da catedral dedicada à santa, em Sto.André, ontem

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
17/07/2019 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Nossa Senhora do Monte Carmelo ou Nossa Senhora do Carmo, como é mais conhecida, é o nome dado a Maria, mãe de Jesus, em honra de sua função como padroeira da Ordem Carmelita. A santa católica foi celebrada durante todo o dia de ontem pela Diocese de Santo André – responsável pelo Grande ABC – com direito a procissão e quermesse na Catedral do Carmo, no Centro de Santo André. Na visão do bispo diocesano, dom Pedro Carlos Cipollini, a data corresponde a convite para a prática da acolhida aos “mais fracos”. 

Cipollini presidiu, às 19h, a última missa do dia na catedral, que foi complementada por procissão. “A devoção à Nossa Senhora do Carmo é muito antiga e importante para a Diocese e seus fiéis. Este dia convida todos a olharem para a santa e para o menino Jesus que ela carrega. Logo, acolher Jesus, também significa que devemos acolher os irmãos fracos”, aconselha o bispo. 

Cerca de 400 pessoas participaram da celebração e seguiram, em procissão, pela Praça do Carmo, calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima e Rua Campos Sales. Durante todo o dia, barracas de comes e bebes, incluindo o tradicional bolo da padroeira, permaneceram montadas na Praça do Carmo.

Ao fim das celebrações litúrgicas, os padres abençoaram os escapulários que foram entregues aos fiéis. Desde o século XV, a devoção à Nossa Senhora do Carmo está centrada em seu escapulário – simbolizando fé e proteção. Segundo a tradição, no século XIII, o frade carmelita inglês Simão Stock recebeu escapulário de Maria, que apareceu numa visão.

A auxiliar administrativa Calina Abreu, 26 anos, é devota da mãe de Jesus e carrega o escapulário todos os dias. “Mesmo grávida de sete meses, não perdi a missa e a procissão. É sempre muito importante para mim”, comenta. 

O ferramenteiro Lauro Cavalli, 44, trabalha na pastoral acolhida da igreja há três anos e conta que é devoto da santa por causa de dois pedidos atendidos. “Há um ano, me curei da tireoide e da depressão, então, agradeço isso todos os dias da minha vida. Devo isso a ela. Além de tudo, carrego escapulário diariamente comigo”, ressalta. 

Já para a dona de casa Penha Pizzi, 60, a tradição de participar da missa em homenagem à Nossa Senhora do Carmo passa por gerações em sua família. “Já frequento há muitos anos. Apesar de a minha mãe ter morrido neste dia (16 de julho), é um dia festivo. Desde pequenos meus filhos também frequentam as missas”, comenta.




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