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Chinaglia diz que Câmara deve ter prudência ao tratar da crise aérea
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
03/04/2007 | 17:02
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), alertou nesta terça-feira que a Casa tem que ter toda prudência para não agravar o quadro da crise aérea. Ele reafirmou que não há como criar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Apagão Aéreo, mesmo que por acordo entre oposição e base governista, sem uma decisão do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a ação dos partidos de oposição que pedem a sua imediata instalação.

“Nesta fase, como houve esta insubordinação na sexta-feira, nós estamos tendo toda prudência para não agravar o quadro. A partir daí, no que pudermos ser úteis, vamos trabalhar”, disse.

Perguntado sobre a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recuar do acordo fechado com os controladores de vôo no fim de semana passado, para que a greve fosse suspensa, o petista falou não conhecer, em sua totalidade, o que teria sido acertado entre o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com representantes da categoria.

Sobre uma possível nova paralisação dos controladores no feriado da Semana Santa, o presidente da Câmara destacou que em nenhum momento o país ou o presidente da República ficaria, ainda que sob hipótese, sem condições de conduzir as negociações para solucionar o problema porque um grupo de controladores poderia ameaçar ou tomar alguma atitude. Chinaglia acrescentou que os controladores de vôo têm que ter consciência de que há um ordenamento jurídico no país.

“Quando eles fazem uma rebelião ferindo a legislação, no caso dos militares, e a partir daí imaginar que a mais alta autoridade do país, ou quem quer que seja, ficaria subordinado a estas ações pouco refletidas, na minha opinião cometeram um erro gravíssimo”.

O deputado considerou salutar a iniciativa do presidente Lula de exigir que cada um dos envolvidos no problema cumpra as suas funções. “Nós não podemos temer ameaças. Se tiver que ter alguma atitude posterior, seguramente os órgãos competentes terão”.

Arlindo Chinaglia disse desconhecer qualquer iniciativa parlamentar no sentido de anistiar eventuais punições aos militares envolvidos na greve e que compõem a maioria dos controladores de vôo. “Eu penso que isso é especulação pura”.   




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