O espaço é dividido entre o CTO e a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Durante a maratona teatral, Boal fará sessões do Teatro Legislativo – vertente do TO com ênfase no aspecto político.
Santo André enviou 18 atores, que apresentam três pequenos esquetes da peça Nos Bailes da Vida, sobre a opressão sofrida pela terceira idade. A direção é de Armindo Rodrigues Pinto. “Sou também o coringa, aquele que faz a ponte entre o público e a encenação”, afirma o diretor.
Uma das principais características do TO é a participação do espectador, que entra para dar outra solução à cena. “É improviso total. E, na verdade, deve funcionar como ensaio para a transformação da pessoa”, diz Rodrigues Pinto. O espectador entra no lugar do oprimido e propõe saídas para o personagem.
Apesar de a proposta de Boal preferir cenário e figurino ricos, o grupo andreense viajou com poucos adereços e sem cenário. Segundo o diretor, o pouco tempo e os pequenos recursos impediram uma maior produção. “O que vale é o teatro”, afirma.
O Teatro do Oprimido, criação de Boal, existe hoje em dezenas de países. Recentemente, foi realizado o Festival Mundial do TO.
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