Algumas das amostras do vírus da gripe de 1957 enviadas por engano por laboratórios americanos para 18 países estão desaparecidas. De acordo com o médico Klaus Stohr, responsável por questões de gripe da OMS (Organização Mundial da Saúde), México e Líbano nunca receberam o material.

Stohr informou que, em 12 dos 18 países envolvidos, os laboratórios destruíram as amostras enviadas pelo CAP (College of American Pathologists), tal como pediu a OMS. No entanto, ele contou que México e Líbano confirmaram que o material não foi recebido.

"Alguns países e alguns laboratórios jamais receberam nada. Estavam na lista, mas não receberam nada. Eles nos explicaram que o material havia sido enviado, mas nunca chegou ao Líbano e ao México".

Stohr explicou que a investigação iniciada nos Estados Unidos deverá permitir determinar se houve um erro na lista de destinatários ou se as amostras desapareceram durante seu transporte. "É possível que o material jamais tenha sido enviado, mas não temos essa confirmação".

Stohr tentou minimizar o risco para a saúde pública argumentando que as amostras congeladas se deterioram rapidamente uma vez que são expostas à temperatura ambiente.