Política Titulo Surpresa de 2016
Taka anuncia que será candidato a prefeito de Diadema no ano que vem

Secretário de Obras de Ribeirão até fechou aliança com o PTB para 2020

Raphael Rocha
Do dgabc.com.br
05/06/2019 | 08:30
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Claudinei Plaza/DGABC


Surpresa da eleição de 2016 em Diadema, quando recebeu 23,5 mil votos e ficou na quarta colocação, Taka Yamauchi (PSD) avisou que vai disputar a sucessão do prefeito Lauro Michels (PV) no ano que vem e que tem conversado com lideranças políticas e partidos para construção de projeto mais sólido visando o Paço.

Taka argumentou que, ao optar pela neutralidade no segundo turno três anos atrás – não apoiando nem Lauro nem Vaguinho do Conselho (PRB) –, deixou clara sua vontade em voltar a concorrer ao Executivo. “Serei um player na eleição”, assegurou.

Atual secretário de Obras de Ribeirão Pires, o pessedista fechou aliança com o PTB, em construção com o deputado estadual Campos Machado, disse que dialoga com outras forças políticas e negou que sairá do PSD. Seu nome foi especulado no PSDB.

“Sou muito grato ao PSD e ao (Gilberto) Kassab (líder nacional do partido e ex-ministro). Há assédio de outros partidos, mas minha dívida é de gratidão com o PSD. Em outros partidos há pressão para posicionamento eleitoral e o Kassab me deixou muito tranquilo em 2016 para não apoiar nenhum dos nomes que foram ao segundo turno. Serei candidato pelo PSD”, afirmou.

Sobre o PTB, Taka admite a necessidade de reconstrução da legenda. O PTB ocupou o posto de vice no primeiro mandato de Lauro – com Silvana Guarnieri –, mas a sigla foi esvaziada após briga entre o verde e Campos. “Teremos bom time no PTB. Reconstruiremos o partido das cinzas.”

Apesar de garantir permanência no PSD, Taka evitou fechar portas com o PSDB. Lembrou da proximidade entre o prefeito de Ribeirão, Adler Kiko Teixeira (PSB), e o chefe do Executivo de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), dizendo que a amizade pode gerar ampliação do projeto.

Taka não poupou críticas a Lauro, afirmando que o candidato à sucessão terá mais ônus do que bônus em ser o prefeiturável governista. “O Lauro é mais âncora do que impulsionador. Ele será um peso a se carregar”. Sobre o ex-prefeito José de Filippi Júnior, provável candidato do PT, citou que o sentimento antipetista será determinante para estagnação.

O pessedista também minimizou o fato de estar há três anos em Ribeirão – rivais criticam Taka, chamando-o de forasteiro. “De verdade, acho isso positivo. Se falam isso (forasteiro) é porque não tenho nada que me desabone. Não sou ficha suja, não tenho meu nome relacionado à Lava Jato, não sou associado a uma má gestão. Continuo morando em Diadema, no Jardim Promissão, e andando pela cidade.” 




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