Depois de uma abertura de temporada com resultados muito semelhantes aos das etapas finais de 2010, com vitória da Red Bull de Sebastian Vettel, a próxima etapa do calendário da Fórmula 1, o Grande Prêmio da Malásia, na madrugada de amanhã (5h), dará boa noção do real desempenho das equipes rivais no Mundial.

Um dos fatores será a melhoria técnica e mecânica dos bólidos, apurado com o tempo hábil disponível entre as provas.

Uma das promessas para esta temporada, a Mercedes GP não impressionou no GP da Austrália. Os alemães Nico Rosberg e Michael Schumacher não completaram a corrida e, para o GP da Malásia, acreditam que a equipe irá surpreender. "Quando passa a primeira corrida, muita coisa muda. Dá para realizar ajustes mais específicos e de acordo com o rendimento dos principais adversários", disse o heptacampeão mundial.

Para bater de frente com a regularidade crescente da Red Bull, Ferrari e McLaren optaram por utilizar motores novos para o Grande Prêmio da Malásia.

As equipes Toro Rosso e Virgin também mudarão os propulsores. Segundo o regulamento, cada piloto tem à sua disposição oito motores para as 19 corridas da temporada, que pode administrar segundo suas necessidades.

Além disso, Williams e Hispania montarão caixas de câmbios novas, mas não serão penalizadas, já que os carros de Rubens Barrichello, do venezuelano Pastor Maldonado, e os da Hispania, do italiano Vitantonio Liuzzi e do indiano Narain Karthikeyan, não tinham sido terminados.

EM CASA - Apesar do nome e das cores da equipe remeterem à tradição inglesa no automobilismo, o Team Lotus, de Tony Fernandes, corre em casa na Malásia, terra natal do proprietário do time e base de seus negócios. O piloto Jarno Trulli ressaltou a torcida que o time recebe no país como ponto fundamental.

 "O apoio que nós temos dos fãs e da mídia na Malásia tem sido ótimo. Vamos retribuir nas pistas", disse o italiano, que agora espera retribuir a expectativa de uma boa atuação em Sepang.

Pirelli anuncia Lucas di Grassi como piloto de testes

A Pirelli anunciou na tarde de ontem que Lucas di Grassi irá substituir Pedro de la Rosa como piloto de testes da empresa. Segundo comunicado da fornecedora italiana de pneus, o brasileiro, que antes de ser titular da Virgin, em 2010, testou com Renault e Honda, já começará o novo trabalho em maio, com sessões que estão marcadas para o circuito de Barcelona.

De la Rosa deixa o posto que assumiu em outubro de 2010 na Pirelli para voltar a ser piloto reserva na McLaren.

Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, afirmou que Di Grassi será avaliado depois de não ter conseguido dar muitas voltas em Istambul por causa do clima.

 "Ele tem de aprender nosso jeito de trabalhar e precisamos nos acostumar com o retorno dele às pistas", afirmou o executivo.