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Diadema e Sto.André já concederam reajuste em 2009
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
20/10/2009 | 07:32
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O prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), é o terceiro neste ano a negociar aumento para o funcionalismo público. Diadema, capitaneada pelo petista Mário Reali, acertou em março reajuste de 6,25% para categoria. O prefeito Aidan Ravin (PTB), em Santo André, também já negociou com servidores aumento de 4,5% nos salários da cidade.

Reali não esperou muito para negociar com a categoria o reajuste. Além do aumento, 7.100 servidores tiveram o vale-alimentação revisado de R$ 150 para R$ 170 mensais. No entanto, a Prefeitura não atendeu à reivindicação do funcionalismo de introduzir o vale-refeição.

Em Santo André, o funcionalismo conseguiu, além do reajuste de 4,5%, abono anual de R$ 935. O valor equivale a aumento de R$ 200 na proposta inicial da administração. Também foram previstos no acordo com o sindicato o auxílio-creche de R$ 206 a servidores viúvos que possuem guarda exclusiva dos filhos de até sete anos e o auxílio-funeral de 1,5 salário-mínimo. No ano passado, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) concedeu o maior reajuste salarial entre as cidades do Grande ABC. A quatro meses da eleição, o prefeito aumentou em 7, 74 % a folha salarial dos servidores.

SEM ACORDO - Na contramão, os prefeitos de Mauá, São Bernardo e Rio Grande da Serra ainda não fecharam acordo com o funcionalismo em 2009.

Em São Bernardo, Luiz Marinho (PT) não cumpriu promessa de conceder aumento ao funcionalismo, feita durante a campanha. Funcionários chegaram a fazer paralisações pela revisão salarial, mas, após meses de disputa, o sindicato recuou.

Em Mauá, o secretário de Administração, Antonio Carlos de Lima, alegou que as dívidas deixadas pela administração de seu tio, o ex-prefeito Leonel Damo, dificultam qualquer tipo de negociação de aumentos neste ano.

Na defesa dos prefeitos, Volpi alega que a situação nestes casos é mais delicada do que parece. "Alguns prefeitos têm um problema sério. Muitas vezes, a elevação do percentual sobre a folha de pagamento pode comprometer mais de 60% do orçamento, o que é proibido por lei", defende Volpi.

Segundo o prefeito, em Ribeirão, mesmo com o pagamento do abono salarial, a cidade não comprometerá mais de 47% da receita. "Os prefeitos fazem análise e, comparando o salário médio regional, conseguem segurar um pouco mais o reajuste", avalia o verde.




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