Política Titulo RIBEIRÃO PIRES
Saulo sofre com debandada de partidos aliados

PSD e PSC devem ser as próximas baixas no arco do peemedebista

Cynthia Tavares
do Diário do Grande ABC
16/04/2012 | 07:34
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O pré-candidato ao Paço de Ribeirão Pires pelo PMDB, vereador Saulo Benevides, não vive seu melhor momento na trajetória eleitoral. O peemedebista começou a pré-campanha fortificado com diversos partidos, mas, aos poucos, está vendo ruir todo o projeto. As lideranças estaduais pesam na conjuntura.

Nas próximas semanas, Saulo deve contabilizar duas baixas que prometem abalar o seu grupo de aliados. Ao que tudo indica, o PSD deve mesmo compor com o PT e tem chances de indicar a vice de Maria Inês Soares (PT). A amizade entre o articulador do PSD na Região Metropolitana, José Police Neto, e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), ajuda na concretização do acordo.

Principal figura do partido na cidade, o presidente da Câmara, Gerson Constantino (PSD), não anda mais tão próximo do parlamentar - os dois já discutiram durante uma reunião no Legislativo e andam trocando farpas pela imprensa. Nos bastidores, não são poucas as reclamações do peemedebista sobre seu colega.

O PSD estava brigando pela vice de Saulo e o nome indicado era de Gerson. Porém, o pré-candidato à Prefeitura deixou claro que, após os desentendimentos, pretende negociar a vaga, caso o indicado não seja o presidente do Legislativo.

A segunda baixa que está por vir é o PSC. Nos bastidores é corrente a informação que Lair Moura Sala Malavila, a Lair da Apae (PSC), estaria negociando a migração do partido para a base do vice-prefeito e pré-candidato majoritário Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS). Os dois teriam se encontrado algumas vezes para falar sobre o apoio.

Para reforçar a articulação e atrair os socialista-cristãos, o deputado estadual Alex Manente, padrinho político do vice-prefeito, estaria mantendo contato com a executiva estadual do partido. Em fevereiro, Dedé e Alex conseguiram tirar o PHS da base de Saulo. O peemedebista não se conforma com a perda e tenta reaver, na Justiça, o diretório municipal.

Lair é apontada por Saulo como sua vice, a despeito do nome não ser consenso entre os aliados. Ela foi procurada para comentar o assunto, mas não retornou aos contatos da equipe do Diário.

O peemedebista não se abala com o momento difícil. "Se tivesse medo de lideranças não seria candidato. Enfrento a máquina, mas ainda assim sou favorito para vencer a eleição", afirma.




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