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Chuva antecipa término, mas não espanta clima da feira de Sto.

Dia de encerramento do evento teve de ser abreviado devido ao mau tempo; balanço marcou 18 mil pessoas

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
29/04/2019 | 07:00
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 O encerramento da Feira da Fraternidade de Santo André teve de ser antecipado devido às fortes chuvas no fim da tarde de ontem na cidade, data do último dia do evento, realizado no Paço Municipal. Mesmo diante do mau tempo, que abreviou quase metade do período de atividades do domingo, com temporal iniciando por volta das 16h30 e que se arrastou durante parte da noite, o evento reuniu média de 8.000 pessoas – os dois dias, somados, registraram cerca de 18 mil visitantes no local. Foram arrecadadas no espaço 5,7 toneladas de itens, que serão destinados ao Banco de Alimentos.

A estimativa para o domingo era superar o público do dia anterior, contudo, com a tempestade que atingiu Santo André, a programação da feira foi finalizada mais cedo, o que dispersou boa parte dos visitantes. O show do cover oficial Classical Queen, marcado para ocorrer às 20h45, foi cancelado. Apesar do desfecho, o prefeito Paulo Serra (PSDB) considerou que o sucesso foi acima da expectativa. “Conversamos com as entidades e, apesar da chuva no fim do evento, todas venderam muito mais do que esperavam, vão ter uma ajuda (financeira) que faz diferença, mas mais importante que os números em si é o espírito, clima que foi resgatado na cidade, de se aproveitar Santo André, além da importância de a sociedade conhecer as instituições”, pontuou.

Foram 50 barracas com comidas típicas, de 17 países diferentes, sob a responsabilidade das entidades sociais do município, além de brinquedos, atividades esportivas e exposições. A confirmação sobre o término da programação se deu perto das 18h30. Durante o período de chuva, o ambiente não ficou marcado por lamentação. A fala dos envolvidos era de balanço favorável. “Tudo o que foi preparado para dois dias (de evento) vendeu já no sábado. Tivemos que sair na madrugada para comprar novas mercadorias, ingredientes e preparar nova remessa para trazer (à feira)”, relatou Carlos Alberto Alborguete, diretor voluntário da Feasa (Federação das Entidades Assistenciais de Santo André).

A proposta do evento foi retomar modelo realizado em Santo André até 1995 – a atividade, com 18 edições no período, era realizada na garagem municipal, na Avenida dos Estados. O Paço despendeu aproximadamente R$ 80 mil com a estrutura do espaço. Paulo Serra sustentou que o “saldo é extremamente positivo”. A preocupação, segundo ele, “é que no ano que vem tem de ser ainda melhor”. A feira finalizou também as comemorações de 466 anos de Santo André.




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