Suplicy contou que a oferta foi feita pelo prefeito de um dos outros 25 municípios que também realizaram operaçoes de Antecipaçao de Receitas Orçamentárias (ARO). Haveria uma operaçao conjunta para saldar as dívidas. "A polícia já tem este nome, é alguém que contraiu uma dívida no mesmo banco", disse o senador. Ele, no entanto, preferiu nao divulgar o nome sem a autorizaçao do marido de Dorcelina, o presidente local do PT, Cezar Folador.
Nesta quarta-feira, às 11 horas, Suplicy tem um encontro com o ministro da Justiça, José Carlos Dias, em Brasília, para conversar sobre possíveis avanços na investigaçao do crime. "Combinamos de ligar para o governador Zeca do PT e conversar a três", informou o senador. "Pedi ao ministro todo o empenho para apurar a razao da morte da prefeita", completou. Segundo o senador, Dorcelina sofria pressoes de grandes proprietários de terra e havia denunciado o narcotráfico, o comércio de órgaos e o tráfico de bebês na regiao.
Nesta terça-feira, durante palestra em um encontro nacional de estudantes de Engenharia de Produçao, no Hotel Glória, Suplicy elogiou a gestao de Dorcelina. "No dia da morte dela havia R$ 1 1 milhao em caixa porque ela tinha posto as finanças do município em dia", disse. "Dorcelina tinha uma vontade extraordinária de lutar por uma sociedade mais justa".
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