Política Titulo Editorial
Alerta que vem de Goiás
Do Diário do Grande ABC
24/04/2019 | 08:55
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A opção pelo preço mais baixo nem sempre é a mais vantajosa. Não são raras as vezes em que quem escolhe o produto mais barato acaba tendo de gastar duas vezes, ou até mais.

Quando se trata de investimento público, a equação entre pró e contra precisa ser criteriosamente avaliada. Ou a economia do presente tornar-se-á rapidamente o mau negócio do futuro. Em toda as áreas, bom-senso e aconselhamento técnico evitam desagradáveis surpresas.

Há pouco mais de um mês este Diário reacendeu na população do Grande ABC o desejo de contar com o Metrô como meio de transporte. Ouviu lideranças de várias áreas e, principalmente, infinidade de pessoas que irão utilizar o Metrô quando este virar realidade.

Mas a equipe de jornalistas foi além. Até agora, produziu farto material que embasa a escolha do monotrilho como o melhor modal, principalmente quando comparado com o corredor de ônibus que figura entre as opções do governo do Estado de São Paulo para ligar a região à Zona Leste da Capital por meio da Linha 18-Bronze.

Hoje, o principal texto desta edição se baseia em estudo produzido por universidade de Goiás que compara os tipos de transporte de massa e que, por dados técnicos, revela que o monotrilho tem vida útil seis vezes maior que o chamado BRT, sigla em inglês que nada mais é do que um passadiço de ônibus.

O trabalho se baseia em exemplos do Rio de Janeiro e também de Goiânia. Nas duas capitais, os problemas são abundantes. Os cariocas sofrem com buracos e com a falta de um sistema de drenagem das vias. Os goianos viajam em veículos antigos e são obrigados a embarcar e desembarcar em terminais sem infraestrutura.

O Grande ABC não quer isso. Está cada vez mais evidente que a região deseja o Metrô, e não um simulacro. E vai cobrar do Executivo estadual que olhe para o futuro. E que opte por um sistema eficiente, moderno e duradouro. Não um paliativo.
 




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