A Império da Vila Paula conquistou o tricampeonato do Carnaval de São Caetano. A escola recebeu 94 pontos, quatro a mais da segunda colocada, a União da Ilha da Prosperidade. A Vila Paula perdeu quatro pontos por ter entrado na avenida Presidente Kennedy atrasada. E a Prosperidade perdeu cinco pontos por ter entregado com atraso a pasta de sinopses da escola à Liga Independente das Escolas de Samba de São Caetano.
A Vila Paula já saiu da avenida na madrugada de domingo como a favorita do dia. Foi a escola que mais empolgou o público e, por isso, o presidente da Império da Vila Paula, José Vicente da Silva, 53 anos, considerou o resultado justo. “Fazemos um Carnaval sério e temos a obrigação de colocar o melhor na avenida, para que o público veja um mundo ilusório, em que o papel vira ouro.”
O resultado foi contestado pela presidente da União da Ilha da Prosperidade, Cleusa Maria Araújo Martins, 60 anos. “Eu não compareci à reunião em que a Liga havia informado que o prazo máximo para a entrega da pasta era 2 de janeiro. Entreguei o documento 11 dias antes do desfile”, justificava inconformada.
As outras duas escolas da cidade, Acadêmicos de Vila Gerty e Tradição da Ponte também receberam penalidades e entraram na apuração com pontos a menos. A Tradição da Ponte conquistou 82 pontos, 10 a menos do que o total dado pelos jurados. O motivo da penalidade foi o fato de a escola entrar na avenida com um carro alegórico a menos. Em último lugar ficou a Acadêmicos da Vila Gerty, com 68 pontos. A agremiação perdeu de quebra 15pontos por entrar na Presidente Kennedy sem a ala das baianas e com 158 componentes, sendo que o mínimo exigido são 250. Integrantes da escola se exaltaram na arquibancada durante a divulgação dos pontos da escola que ficou na lanterninha.
Nair Tereza de Paula, presidente da Acadêmicos da Vila Gerty, considerou injusta a nota 7 recebida no quesito de mestre-sala e porta-bandeira. “Mas não discuto a perda dos 15 pontos, afinal, são as regras. Agora, quero reivindicar que a Prefeitura dê mais atenção à nossa escola, porque o meu maior problema é que fiquei sem quadra para ensaiar no bairro”, reclama.
A Tradição da Ponte entrou com um recurso na Liga para apurar os danos em um carro alegórico da escola, que teriam sido causados pela empresa de guindaste, que foi contratada pela Prefeitura para auxiliar na remoção dos carros alegóricos após o desfile. Segundo a equipe técnica da Liga, a reclamação será apurada.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.