A Fundação ABC foi a OSS (Organização Social de Saúde) escolhida para gerenciar a UBS (Unidade Básica de Saúde) central de Rio Grande da Serra.

Os serviços começaram a ser prestados no dia 15. O prazo estipulado, inicialmente, era 6 de dezembro, mas erros no edital suspenderam a licitação e atrasaram o resultado.

O custo mensal gira em torno de R$ 180 mil. A organização desbancou as concorrentes Pró-Saúde, Social Fibra e Organização Social da Saúde Pública por ser a "mais econômica", segundo titular da Pasta de Saúde, Carlos Eduardo Silva.

O secretário explicou que a organização gerenciará somente os médicos. "O resto continuará com a secretaria. É diferente do gerenciamento do Hospital Nardini, em Mauá, onde eles assumiram todo o complexo", ponderou.

A Prefeitura decidiu terceirizar somente a área médica, pois era o departamento mais deficitário em toda gestão da Saúde.

Após contrato emergencial com a MRF - Médicos Associados ter sido suspenso, os problemas na Saúde de Rio Grande da Serra começaram. A empresa é acusada de fraude e superfaturamento pelo MP (Ministério Público).

Em outubro, o posto de Saúde chegou a ficar sem médico durante alguns fins de semana. "Realmente tivemos dificuldade. Um médico acabou faltando no plantão, o que ocasionou o problema", relembrou Silva.

Na época, como forma de solucionar a questão, a Prefeitura contratou emergencialmente médicos plantonistas que recebiam R$ 825 por 12 horas. Porém, o número de profissionais era muito variável.

O quadro de funcionários continuará com três médicos durante o dia e dois plantonistas de 12 horas no período da noite.

Silva destacou que os profissionais serão revezados para não haver sobrecarga. "Depende do número de plantões que cada um vai pegar no decorrer da semana. Vai ser variado".

A previsão do secretário é que, em 30 dias, a situação esteja normalizada.