No classificatório, a Rússia ficou em primeiro lugar, com 49.875 pontos, seguida da Itália, que encerrou a disputa com 48.175. A Bulgária ficou na terceira colocação, com 46.900.
Na apresentação de cinco fitas, Dayane Camillo deixou a fita cair e a equipe brasileira marcou 21.450 pontos. "Esse é um aparelho traiçoeiro. É muito fino e difícil de manusear", explicou Dayane em entrevista ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Já na segunda apresentação, com três arcos e duas bolas, as brasileiras marcaram 23.500.
"Estamos felizes. As notas foram justas. Vamos treinar a fita e corrigir os erros, mas foi tudo muito bom", comentou Ana Maria Maciel. Segundo a ginasta, a equipe vai brigar com Bulgária, Grécia, China e Bielo-Rússia para subir de posição.
Para as brasileiras, o incentivo da treinadora Bárbara Lafrranchi e da assistente técnica Camila Ferezin durante as apresentações foi muito importante. "Sabíamos que estávamos indo bem pelos gritos que vinham de fora", ressaltou Ana.
Até sábado, a equipe não vai descansar. "Vamos treinar nesta sexta-feira para acertar alguns detalhes da fita", comentou Dayane, que destacou que a série brasileira é a mais difícil no mundo de ser executada.
Despedida - As Olimpíadas de Atenas vão marcar a carreira de Dayane Camilo. Esta será a última participação da ginasta na seleção brasileira de GRD.
"Fiz muito pela ginástica rítmica. Lutei pelo nome do Brasil. Mas saio triste e feliz ao mesmo tempo, porque é meu esporte de coração", comentou Dayane, que aos 26 anos encerra a carreira de ginasta.
Ela é a única atleta da atual seleção de GRD que foi a Sydney-2000.
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