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Marinho: negociação do mínimo é possível por causa do crescimento
Da Agência Brasil
16/01/2006 | 17:44
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O governo só está discutindo o novo valor do salário mínimo no patamar de R$ 350 porque a saúde da economia permite. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante encontro com Consórcios Sociais da Juventude, em Guarulhos, São Paulo.

Segundo Marinho, para este ano, as perspectivas econômicas são tão positivas quanto em 2004. "Com o processo de redução na taxa de juros (Selic), investimentos nas estradas, na agricultura familiar, temos tudo para que ocorra um crescimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto)". De acordo com o ministro, não há "motivo para pessimismo no Brasil".

O acordo sobre o valor do novo salário mínimo deve ser fechado na próxima quinta-feira, durante reunião do presidente Lula com representantes das centrais sindicais. Na semana passada, as centrais concordaram com o valor proposto pelo governo federal, de R$ 350, e com a correção da tabela do Imposto de Renda em 10%.

As centrais impuseram, entretanto, a condição de que o novo mínimo seja pago a partir de março, dois meses antes do período previsto. "Cada mês de antecipação do reajuste significa um impacto de R$ 1,068 bilhão no Orçamento. Se os governadores abrirem mão do repasse da Lei Kandir, é possível que ocorra a antecipação", afirmou Marinho.

Segundo o ministro, a correção da tabela do IR também não está definida. A proposta ainda vai ser acertada junto com diversos assuntos – como a Lei Kandir - com a relatoria do Orçamento e com a área econômica do governo.




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