Desviar de buracos, paralelepípedos soltos, lama e desníveis na pista. Essa é a rotina dos motoristas e motociclistas que passam pela Avenida Guilherme Pinto Monteiro, em Rio Grande da Serra.
O Diário percorreu os três quilômetros de extensão da via, e contabilizou dez pontos com buracos. Do total, cinco dificultam seriamente a circulação pela avenida. A velocidade média dos veículos é de, no máximo, 20 km/h.
Os obstáculos retardam os itinerários dos ônibus que circulam pela via. "Estamos chegando sempre com atraso por causa dos buracos. No fim de tarde é preciso esperar um ônibus passar para depois dirigir pela contramão", disse o motorista de ônibus Charles Fumagalli, 32 anos.
Ele contou que comunicou a Prefeitura sobre o problema três vezes em 2010, mas nenhuma solução foi tomada pela administração.
Moradores do local afirmaram que os buracos e os desníveis na pista pioraram durante as chuvas que castigaram a região no início do ano. Em alguns pontos, paralelepípedos encontram-se sobre terra fofa.
O torneiro mecânico João Batista Rodrigues, 48, colocou um cavalete na porta da sua garagem para "garantir" o acesso à garagem. "Um pedaço da rua está afundando na frente da minha casa", contou.
A falta de calçadas também é alvo das críticas dos munícipes. Crianças circulam a pé pela avenida em meio a ônibus e caminhões.
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